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desperta

ambíguo | adj.

Que desperta dúvida ou incerteza....


desperto | adj.

Acordado; vigilante....


esurino | adj.

Que desperta o apetite....


indiferente | adj. 2 g.

Que não desperta interesse....


Provérbio que aconselha a não despertar ódios ou dissensões adormecidas....


ganchudo | adj.

Que desperta ou prende a atenção (ex.: refrão ganchudo)....


Que desperta de repente e está estonteado com sono....


abominação | n. f.

Coisa que desperta esse sentimento....


amavio | n. m.

Beberagem ou prática que se supunha despertar amor....


perdição | n. f.

Pessoa ou coisa que desperta paixão irresistível em alguém....


buda | n. m.

No budismo, designação dada a quem alcança um estádio de iluminação ou sabedoria suprema....


babaquice | n. f.

O que não desperta interesse (ex.: os críticos consideram aquele filme uma babaquice)....


páthos | n. m. 2 núm.

Emoção intensa que uma obra de arte ou um acontecimento desperta no espectador....


borrega | n. f.

Mulher que desperta a concupiscência....


cómico | adj. | n. m.

Que tende a despertar a hilaridade....


orexina | n. f.

Substância amarga que desperta o apetite....



Dúvidas linguísticas



Atender ao telefone ou atender o telefone?
De acordo com alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Objetiva, 2009) e o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Texto Editores, 2007), o verbo atender, no sentido de "responder (a uma chamada)", pode ser transitivo directo, isto é, usado com um complemento directo não introduzido por preposição (ex.: atender o telefone) ou usado como transitivo indirecto, isto é, com complemento indirecto precedido de preposição (ex.: atender ao telefone), apesar de este corresponder a um uso menos comum deste verbo.

Assim sendo, nenhuma das expressões que refere está errada, apesar de atender o telefone ser mais usado pelos falantes de português do que atender ao telefone.




Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.


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