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desavêm

composição | n. f.

Todo proveniente da reunião de partes....


intrigado | adj. | n. m.

Em que há intriga....


diferente | adj. 2 g. | quant. exist. pl. | n. m.

Não semelhante; em que se nota diferença....


cindir | v. tr.

Separar; cortar, dividir....


congraçar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Restabelecer a boa harmonia entre desavindos....


desabrir | v. tr. | v. pron.

Soltar, desistir de....


desavir | v. tr. e pron. | v. pron.

Deixar ou ficar zangado ou em conflito (ex.: a disputa pelos bens desaveio os irmãos; desavieram-se, mas já se reconciliaram)....


desconchavar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. intr. e pron.

Tira ou sair do lugar ou da posição onde funciona bem....


dissentir | v. tr.

Sentir de opinião diferente....


dividir | v. tr. | v. pron.

Partir em determinado número de partes iguais....


divorciar | v. tr. e pron.

Decretar ou obter dissolução judicial do matrimónio (ex.: divorciar os cônjuges; divorciaram-se, mas mantêm relações cordiais)....


engar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Ter uma discussão ou uma desavença com alguém....


intrigar | v. tr. e intr. | v. tr. e pron.

Tecer intrigas ou criar inimizade por meio de enredos....



Dúvidas linguísticas



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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