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desabrochou

florada | n. f.

Quantidade de flores....


antese | n. f.

Floração....


desabotoar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Descerrar (o que está abotoado)....


desabrochar | v. tr. | v. intr. e pron.

Desapertar (o que estava preso com broche, colchetes, etc.)....


desabrolhar | v. intr.

Principiar a aparecer ou a crescer (o gomo)....


desatar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Tirar o laço ou o nó a; abrir....


entreabrir | v. tr. | v. intr. e pron.

Abrir um pouco; abrir de manso....


florir | v. intr. | v. tr.

Cobrir-se de flores....


eclodir | v. intr.

Aparecer; surgir; rebentar; desabrochar....


sinantero | adj.

Cujos estames são soldados pelas anteras....


Cujos estames são soldados pelas anteras (ex.: flores sinantéreas)....


Cujos estames são soldados pelas anteras (ex.: flores sinantéricas)....


rebentar | v. intr. | v. tr.

Estourar; explodir....


renovar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Tornar novo; melhorar....




Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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