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demãos

retoque | n. m.

Acto ou efeito de retocar....


pintadela | n. f.

Acto de pintar ligeiramente....


acabar | v. tr. | v. intr. | v. pron. | v. auxil. | v. cop.

Pôr fim a; chegar ao cabo de....


aparelhar | v. tr.

Pôr em estado de funcionar ou de servir....


encolar | v. tr. | v. intr.

Colar....


imprimar | v. tr.

Dar a primeira demão em (tela, lâmina, etc.)....


repassar | v. tr. | v. intr. e pron.

Passar de novo; penetrar....


camada | n. f.

Porção de coisas da mesma espécie estendidas à mesma altura sobre uma superfície....


concluir | v. tr., intr. e pron. | v. tr. | v. tr. e intr.

Chegar ou fazer chegar ao fim (ex.: ainda não concluímos a tarefa; por favor, tem de concluir para passarmos a outro orador; não gostei da forma como o enredo se conclui)....


caiar | v. tr.

Dar uma ou várias demãos de cal diluída a....


expolição | n. f.

Última demão ou revisão dada a uma peça literária ou a um discurso para polir, embelezar ou aperfeiçoar....


demão | n. f.

Camada de tinta ou cal que se estende numa superfície....


ademão | n. f.

Ajuda para carregar algum peso ou realizar alguma tarefa....


primário | adj. | n. m. | adj. n. m.

Que está primeiro....


subcapa | n. f.

Tinta ou substância especial que se aplica após o primário e antes da demão de acabamento (ex.: deu uma demão de subcapa e uma de tinta de esmalte; subcapa impermeável)....


capa | n. f.

Peça de roupa comprida, sem mangas, que se põe por cima de qualquer outra roupa....


mão | n. f.

Extremidade do braço humano a partir do pulso, que serve para o tacto e apreensão dos objectos....


dar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. tr. e pron. | v. intr. | v. pron. | v. cop.

Ceder gratuitamente (ex.: dar um cigarro)....



Dúvidas linguísticas



Apesar de ter lido as várias respostas sobre o assunto, ainda me restam duas dúvidas quanto ao hífen: carbo-hidrato ou carboidrato? Uma vez que contra-ataque tem hífen, o correto é escrever contra-indicação em vez de contraindicação?
A aposição prefixal de elementos de composição de palavras começadas por h suscita geralmente dúvidas, devido ao facto de as regras para a manutenção ou elisão do h não serem coerentes nem inequívocas.

Se com alguns elementos de formação o h se mantém (sempre antecedido de hífen, como em anti-higiénico, co-herdeiro ou sobre-humano), com outros, como é o caso de carbo-, a remoção do h é permitida. Sendo assim, e seguindo os critérios da tradição lexicográfica, deverá grafar-se carboidrato e não carbo-hidrato.

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por vogal, h, r ou s (ex.: contra-argumento, contra-indicação, contra-harmónico, contra-reforma, contra-senha).

Com a aplicação do novo Acordo Ortográfico de 1990 (ver base II e base XVI), o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por h ou por a, a mesma vogal em que termina (ex.: contra-harmónico, contra-argumento), aglutinando-se nos restantes casos, havendo duplicação da consoante quando o elemento seguinte começa por r ou s (ex.: contraindicação, contrarreforma, contrassenha).




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.



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