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delírio

complicado | adj.

Envolvido (como cúmplice ou participante) num delírio....


Relativo a ou em que há pandemónio ou confusão (ex.: delírio pandemoníaco)....


Que se caracteriza por um estado de grande excitação e pelo ritmo frenético (ex.: exaltação coribântica; delírio coribântico)....


ecmnésico | adj.

Relativo a ecmnésia (ex.: delírio ecmnésico)....


delírio | n. m.

Perturbação inconsciente das faculdades mentais originada por febre....


Delírio com agitação, proveniente em geral do alcoolismo....


furor | n. m.

Sintoma de certos delírios....


amenomania | n. f.

Delírio em que a imaginação divaga por coisas alegres....


hidrofobia | n. f.

Doença infecciosa, transmissível pela mordedura de animais contagiados, provocada por um vírus que ataca o sistema nervoso dos mamíferos, caracterizada por estados de agitação que podem levar ao delírio furioso e à paralisia....


hidromania | n. f.

Delírio em que o doente mostra tendência para se afogar....


Perturbação mental observada nos velhos e caracterizada pela angústia, alucinações, delírio, etc....


tifomania | n. f.

Delírio que acompanha o tifo....


calentura | n. f.

Acesso febril com delírio, de que enfermam às vezes os navegantes das regiões intertropicais....


desacordo | n. m.

Desmaio; delírio; perturbação....


lipemania | n. f.

Delírio ou melancolia acentuada por grande tristeza....


tresvario | n. m.

Delírio; arrebato; alucinação....


parafrenia | n. f.

Designação genérica para perturbações mentais como demência, paranóia ou delírio....



Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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