PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

cristalino

amorfo | adj.

Que não tem forma determinada....


facóide | adj. 2 g.

Semelhante ao cristalino do olho....


quadriforme | adj. 2 g.

Que tem quatro formas ou figuras....


Diz-se do mineral que tomou uma forma cristalina que não lhe é própria....


hialo- | elem. de comp.

Exprime a noção de vidro ou espelho (ex.: hialografia)....


Que não apresenta faces externas cristalinas típicas por pressão dos minerais adjacentes....


Que tem uma estrutura com componentes minerais tão finos que não se conseguem identificar no exame microscópico normal (ex.: quartzo criptocristalino, sílica criptocristalina)....


faco- | elem. de comp.

Exprime a noção de cristalino (ex.: facoesclerose; facoscopia)....


Que aparenta uma forma cristalina semelhante à de um cristal ortorrômbico (ex.: cristais de simetria pseudo-ortorrômbica)....


arenato | adj. | n. m.

Pedra com grãos cristalinos....


facosclerose | n. f.

Endurecimento e turvação do cristalino; catarata incipiente....


meconina | n. f.

Substância cristalina que se extrai do ópio....


rutina | n. f.

Composto cristalino extraído da essência de arruda e de outras plantas, usado no fortalecimento de vasos capilares....


cápsula | n. f.

Membrana que envolve certas estruturas anatómicas (ex.: cápsula articular; cápsula do cristalino)....


augite | n. f.

Mineral, cristalino e de cor verde, monoclínico, encontrado em rochas basálticas....


capsulotomia | n. f.

Incisão numa cápsula anatómica, em especial na cápsula do cristalino (ex.: capsulotomia com laser)....


triptofano | n. m.

Aminoácido (C11H12N2O2) cristalino que é um dos componentes das proteínas dos seres vivos, essencial à nutrição humana....


cristalóide | adj. 2 g. | n. m.

Membrana que envolve o cristalino do olho....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

Ver todas