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crianças

arteiro | adj.

Que tem ou usa de manha ou astúcia....


capaz | adj. 2 g.

Que tem capacidade para (ex.: o hotel é capaz de alojar duzentas pessoas)....


chucro | adj.

Bravo ou ainda não domesticado (ex.: animais chucros)....


descriado | adj.

Que já não é criança....


duraz | adj. 2 g.

De polpa dura....


enxamplado | adj.

Baptizado em casa por urgência (falecimento da criança que nasceu excessivamente fraca)....


Diz-se da voz muito aguda ou estridente....


falgoseiro | adj.

Carinhoso, meigo e risonho (ex.: crianças folgoseiras)....


guicho | adj.

Muito vivo, buliçoso (animal ou criança)....


inventivo | adj.

Que tem o dom da invenção ou da criatividade (ex.: criança inventiva)....


pueril | adj. 2 g.

Que está na puerícia....


sobrecomum | adj. 2 g.

Que tem um só género gramatical, mas cuja forma invariável pode designar um indivíduo do sexo masculino ou do sexo feminino (ex.: algoz e cônjuge são nomes sobrecomuns do género masculino; criança e vítima são nomes sobrecomuns do género feminino)....


zagucho | adj.

Que mostra vivacidade e argúcia (ex.: criança zagucha)....


durázio | adj.

Que tem a polpa dura....


Na maioria; na maior parte (ex.: o grupo é constituído essencialmente por crianças)....


pedo- | elem. de comp.

Exprime a noção de criança (ex.: pedofilia)....




Dúvidas linguísticas



Ao utilizar a locução "bem como" num período longo, a vírgula virá antes ou depois da locução? Ela dá a idéia de uma pausa sonora no período?
De acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, e com a Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara, a vírgula usa-se, entre muitas outras situações, para separar orações coordenadas, como as que são introduzidas pela locução conjuntiva bem como (ex.: comprou uma saia e um casaco, bem como uns sapatos para o casamento), empregando-se antes da conjunção ou da locução conjuntiva no caso de estas apenas poderem ser usadas no início da oração, como acontece com a locução bem como.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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