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cranio-

cranio- | elem. de comp.

Exprime a noção de crânio (ex.: craniofacial)....


craniometria | n. f.

Medição da capacidade do crânio....


craniectomia | n. f.

Cirurgia em que se corta e remove parte da caixa craniana para criar mais espaço para o cérebro se expandir e reduzir a pressão intracraniana elevada....


Cirurgia plástica realizada no crânio (ex.: fizeram uma cranioplastia e colocaram um implante de poliuretano vegetal)....


craniópago | adj. n. m.

Diz-se de ou cada um dos gémeos que nascem ligados pelo crânio....


Relativo ao crânio e ao encéfalo (ex.: traumatismo cranioencefálico)....


Relativo ao crânio e ao encéfalo (ex.: traumatismo craniencefálico)....


craniografia | n. f.

Descrição científica do crânio....


cranioscopia | n. f.

Exame do crânio, com o fim de determinar as actividades cerebrais....


craniofacial | adj. 2 g.

Relativo ao crânio e à face (ex.: reconstrução craniofacial; região craniofacial)....


craniomaxilofacial | adj. 2 g.

Relativo ao crânio, aos maxilares e à face (ex.: cirurgia craniomaxilofacial; cirurgião craniomaxilofacial)....


craniocervical | adj. 2 g.

Relativo ao crânio e às vértebras cervicais (ex.: instabilidade craniocervical; junção craniocervical)....


craniossacral | adj. 2 g.

Relativo ao crânio e ao osso sacro (ex.: terapia craniossacral)....


craniovertebral | adj. 2 g.

Relativo ao crânio e às vértebras (ex.: luxação craniovertebral)....


craniotomia | n. f.

Abertura cirúrgica do crânio, geralmente por meio do craniótomo (ex.: craniotomia descompressiva)....


craniomancia | n. f.

Suposta arte de adivinhar as disposições intelectuais e morais dos indivíduos pela observação do crânio....




Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).


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