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cortiço

desabelho | adj.

Diz-se dos enxames que, expulsos do cortiço, se recolhem noutro....


melgueira | n. f.

Cortiço com favos de mel....


gaiva | n. f.

Corte, entalhe....


corcho | n. m.

Cortiço de abelhas....


espadelador | n. m.

Tábua ou cortiço em que se firma a mão com o linho que se espadela....


estalagem | n. f.

Pousada; albergaria; hospedaria....


loque | n. m.

Doença que ataca os cortiços....


silha | n. f.

Pedra em que assenta o cortiço das abelhas....


encortiçar | v. tr. | v. intr. e pron.

Meter em cortiço....


estância | n. f.

Local de residência fixa....


estinhar | v. tr. | v. intr.

Tirar a lagarta chamada tinha dos cortiços e favos....


própole | n. f. ou m.

Matéria viscosa e aromática produzida pelas abelhas, depois de misturarem substâncias resinosas ou balsâmicas com as suas secreções, e que elas empregam, por exemplo, para calafetar os cortiços e os proteger....


própolis | n. f. ou m. 2 núm.

Matéria viscosa e aromática produzida pelas abelhas, depois de misturarem substâncias resinosas ou balsâmicas com as suas secreções, e que elas empregam, por exemplo, para calafetar os cortiços e os proteger....


enxame | n. m.

Conjunto das abelhas de uma colmeia ou de um cortiço....


garfa | n. f.

Pequeno enxame de abelhas que sai de um cortiço com excesso de população....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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