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conviva

Que convive com ou tem grande proximidade em relação ao ser humano, não sendo animal doméstico (ex.: a barata é um animal sinantrópico, espécies sinantrópicas)....


Que tem conversa agradável; com quem é fácil conversar e conviver....


camarilha | n. f.

Grupo de pessoas que, convivendo com os príncipes ou soberanos, os querem influenciar ou os induzem a ser nocivos....


escanção | n. m.

Aquele que deitava a bebida nas taças dos convivas....


simpósio | n. m.

Na antiga Grécia, segunda parte de um banquete ou festim, durante a qual os convivas bebiam, entregando-se a diversos jogos....


sociedade | n. f.

Reunião de pessoas unidas pela origem ou por leis....


sodalício | n. m.

Sociedade de pessoas que vivem em comum ou que convivem em associação....


marafoneiro | n. m.

Aquele que trata ou convive com marafonas....


roda | n. f. | interj.

Nome genérico dado, em aparelhos ou máquinas, à parte circular que se move em volta de um eixo, e que, mais ou menos directamente, serve para imprimir movimento....


conviva | n. 2 g.

Pessoa que assiste a um banquete....


fidalgueiro | adj. n. m.

Que ou aquele que procura conviver com fidalgos, geralmente obsequiando-os ou intrometendo-se....


betinho | adj. n. m.

Diz-se de ou jovem que exibe comportamento ou aparência considerado como pertencente a uma classe social elevada (ex.: veste-se de uma maneira muito betinha; convivem sem problemas com os betinhos da escola)....


saciado | adj.

Que está satisfeito ou farto (ex.: convivas bem saciados)....


associar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Constituir em sociedade....


conviver | v. intr.

Viver com outro....


fruir | v. tr. e intr.

Estar no gozo ou na posse de....


refeiçoar | v. intr. e pron.

Tomar uma refeição (ex.: centenas de convivas refeiçoavam; fez um caminho longo para se refeiçoar)....



Dúvidas linguísticas



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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