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convenções

Cujo preço ou valor é definido por uma convenção ou depende de factores externos (ex.: valores forfetários)....


componenda | n. f.

Convenção com a Cúria Romana sobre direitos pecuniários por concessão de dispensas ou provisões que não têm tarifa certa....


congresso | n. m.

Reunião de chefes de Estado ou dos seus representantes para tratarem de assuntos internacionais....


decoro | n. m.

Atitude ou comportamento respeitadores das normas e convenções sociais; respeito de si mesmo e dos outros....


pacto | n. m.

Ajuste, convenção, acordo, tratado....


Movimento estético de vanguarda que desafia convenções e métodos....


enfiteuse | n. f.

Convenção pela qual o dono de um prédio transfere para outrem o seu domínio útil em troca de um foro....


recesso | n. m. | adj.

Lugar recôndito....


guerrilha | n. f.

Luta armada efectuada em pequenos grupos de combatentes, compostos geralmente por pessoas não pertencentes a exércitos nacionais, sem respeito pelas convenções internacionais....


sinalagma | n. m.

Dependência mútua ou reciprocidade entre as partes de um contrato....


constituto | n. m.

Acordo em que alguém se compromete a pagar o que já anteriormente devia....


liberdade | n. f. | n. f. pl.

Desrespeito consentido de certas regras ou convenções (ex.: liberdade criativa; liberdade poética)....


pró-forma | n. m. | adj. 2 g. 2 núm. | adv.

Que respeita as convenções ou as formalidades....


convenção | n. f.

Ajuste entre partes interessadas....


lotaria | n. f.

Espécie de jogo de azar, no qual um certo número de bilhetes numerados são distribuídos, e em seguida se tira à sorte o número daquele ou daqueles que, segundo as convenções, devem receber os prémios....


loteria | n. f.

Espécie de jogo de azar, no qual um certo número de bilhetes numerados são distribuídos, e em seguida se tira à sorte o número daquele ou daqueles que, segundo as convenções, devem receber os prémios....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se a palavra conscientizar existe. Temos tido algum debate sobre isso porque, apesar de muito usada, não consta aqui no dicionário.
O verbo conscientizar encontra-se registado no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Este verbo é formado através da adjunção do sufixo -izar (que é muito produtivo na formação de verbos) ao adjectivo consciente, para obter o significado "tornar consciente" ou "fazer perceber". Este verbo é sinónimo de consciencializar, que, por sua vez, se forma pela adjunção do mesmo sufixo -izar ao adjectivo consciencial (adjectivo pouco usado, que designa aquilo que é relativo à consciência). Pesquisas em corpora e motores de busca na internet parecem indicar que o verbo conscientizar é mais usado no Brasil e que o verbo consciencializar é mais usado em Portugal.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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