PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

comédia

dantesco | adj.

Relativo à descrição do Inferno feita por Dante no poema Divina Comédia....


desopilante | adj. 2 g.

Que diverte, relaxa ou é excessivamente hilariante (ex.: comédia desopilante)....


Davo é na comédia latina o tipo de escravo dedicado, mas simplório e bonacheirão, enquanto Édipo é o tipo de espírito vivo e subtil capaz de adivinhar enigmas, como adivinhou o da esfinge....


Fórmula com que os actores romanos, no fim de uma comédia, solicitavam os aplausos do público....


dicélias | n. f. pl.

Farsas ou comédias licenciosas, na antiga Grécia....


sitcom | n. f.

Estilo de comédias produzidas em série para a televisão e que apresentam cenas da vida quotidiana....


soco | n. m.

Calçado rústico usado na comédia pelos actores da antiga Roma (por oposição ao coturno trágico)....


divérbio | n. m.

Diálogo recitado das comédias latinas, por oposição à parte cantada da peça....


comedia | n. f.

Pensão vitalícia que os soberanos davam aos militares beneméritos....


comédia | n. f.

Peça de teatro cujo assunto é geralmente tirado de factos ridículos e jocosos da vida social, com personagens e situações que são tratadas de forma a provocar riso ou divertimento....


cómico | adj. | n. m.

Da comédia ou a ela relativo....


drama | n. m.

Peça de teatro de um género misto entre a comédia e a tragédia....


pierrô | n. m.

Personagem da antiga comédia italiana, de carácter triste e apaixonado por Colombina....


mima | n. f.

Actriz de comédias burlescas que se servia especialmente do gesto para imitar caracteres baixos ou ridículos....


parábase | n. f.

Parte do coro, na comédia grega, em que o autor, pela boca do corifeu, falava em seu próprio nome aos espectadores e expunha as suas queixas pessoais, opiniões políticas, as suas afeições e ódios....


vaudeville | n. m.

Comédia ligeira baseada quase unicamente na intriga e no quiproquó....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


Ver todas