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compridão

afitado | adj.

Diz-se das folhas lineares muito compridas....


Cujo bico é mais largo que comprido....


alongado | adj.

Que é longo, comprido (ex.: silhueta alongada)....


bacilar | adj. 2 g.

Bacilário....


boiado | adj.

Diz-se do anzol, preso a linha comprida....


comprido | adj.

Mais longo que o preciso, o natural, ou o ordinário....


Que lavra por sua conta e risco....


Diz-se do cacho de uvas comprido, mas com poucos bagos....


eutícomo | adj.

Que tem cabelo grosso e comprido....


estirado | adj.

Estendido ao comprido; extenso....


extenso | adj.

Que tem extensão....


Que tem filamentos delgados e compridos....


flageliforme | adj. 2 g.

Comprido e delgado (falando de troncos, raízes, etc.)....


gladiado | adj.

Que é comprido e tem arestas salientes, como um objecto cortante; ensiforme....


lanceolado | adj.

Que tem a forma do ferro da lança....


macrócero | adj.

Que tem cornos ou antenas muito compridas....


longal | adj. 2 g.

Alongado, comprido....


longípede | adj. 2 g.

Que tem pés compridos....



Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


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