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colónias

intercolonial | adj. 2 g.

Que se efectua de uma colónia para outra....


periscolar | adj. 2 g.

Que coexiste com o ensino escolar (clubes desportivos, colónias de férias, etc.)....


quatuórviro | n. m.

Cada uma das quatro autoridades superiores nos municípios e colónias romanas....


sipaio | n. m.

Nas antigas colónias ultramarinas portuguesas, polícia ou militar indígena recrutado geralmente para policiamento local ou rural....


volvoce | n. m.

Género de pequeníssimos flagelados que formam colónias esféricas....


langanho | n. m.

Carne de má qualidade, cheia de nervos ou de peles....


protozoário | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos protozoários....


caravela | n. f.

Embarcação de velas latinas que servia nas primeiras expedições marítimas dos portugueses....


colonia | n. f.

Contrato entre o colono e o proprietário, na Madeira, pelo qual o colono perdia o direito às benfeitorias prediais....


colonialismo | n. m.

Doutrina ou atitude favorável à colonização ou à manutenção de colónias....


colono | n. m.

Indivíduo que faz parte de uma colónia....


Parte do pólipo ou de uma colónia de hidrozoários que desempenha as funções de digestão....


quadrúnviro | n. m.

Cada uma das quatro autoridades superiores nos municípios e colónias romanas....


neocolónia | n. f.

País ou região que sofre o domínio económico ou tecnológico de um país mais desenvolvido (ex.: neocolónia de potências hegemónicas)....


metrópole | n. f.

Nação, relativamente às suas colónias ou territórios ultramarinos....


polipeiro | n. m.

Colónia animal formada pela reunião de pólipos....


sifonóforo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Ordem de hidromedusas que compreende colónias de animais marinhos....


zoécia | n. f.

Célula individual das colónias de briozoários....


ex-colónia | n. f.

Território que já foi uma colónia de outro país, especialmente de países europeus....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).

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