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coloidais

dispersão | n. f.

Acto ou efeito de dispersar....


sol | n. m.

Substância coloidal em que há dispersão de pequenas partículas sólidas num líquido....


bentonite | n. f.

Argila com propriedades absorventes e coloidais, com uso industrial....


coagulação | n. f.

Precipitação de certas soluções coloidais, sob a forma de flocos ténues, causada por um reagente....


hidrossol | n. m.

Solução coloidal em que a água é o meio dispersivo....


floculação | n. f.

Precipitação de certas soluções coloidais, sob a forma de flocos ténues, causada por um reagente....


suspensóide | n. m.

Substância coloidal em que há dispersão de pequenas partículas sólidas num líquido....


colóide | adj. 2 g. | n. m.

Que é semelhante à cola....


gel | n. m.

Substância gelatinosa formada pela coagulação de um líquido coloidal....


peptização | n. f.

Transformação de uma substância coloidal sólida numa solução....


peptizar | v. tr.

Transformar uma substância coloidal sólida numa solução; causar peptização....


colargol | n. m.

Prata coloidal usada em terapêutica....


coloidal | adj. 2 g.

Que tem a aparência e a transparência da cola....



Dúvidas linguísticas



"Rastreabilidade" pode ou não ser usada em português correcto?
A palavra rastreabilidade (com o significado “qualidade do que é rastreável”), apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, apresenta uma formação correcta (de acordo com o paradigma -ável / -abilidade), pelo que o seu uso é possível. O adjectivo rastreável (de rastrear + sufixo -ável), apesar da sua formação correcta e da sua relativa frequência, apenas se encontra registado no Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras.



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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