PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

coincidira

defeso | adj. | n. m.

Que é alvo de uma proibição (ex.: tempo defeso; terreno defeso; apreenderam objectos defesos)....


lacete | n. m.

Pequeno laço....


assimptota | n. f.

Linha recta disposta em relação a uma ramificação infinita de curva, de modo que a distância de um ponto da curva a esta recta tende para zero quando o ponto se afasta indefinidamente sobre a curva....


horóptero | n. m.

Recta que passa pelo ponto em que coincidem dois eixos ópticos, e que é paralela à recta que une os centros dos olhos....


superlua | n. f.

Lua cheia que coincide com o ponto da órbita da Lua em que esta está mais próxima da Terra....


Transformador cujos enrolamentos principal e secundário coincidem parcialmente....


muito | quant. exist. pron. indef. | pron. indef. | adv. | n. m.

Indica uma grande quantidade indefinida (ex.: a comida tem muito sal; não quero mais canetas, já tenho muitas)....


centrar | v. tr. | v. tr. e pron.

Pôr no centro ou numa posição central....


coincidir | v. intr.

Ajustar-se exactamente (o que tem dimensões e formas iguais)....


competir | v. tr. e intr. | v. tr.

Lutar por algo ou alguém contra um adversário; entrar em competição....


concorrer | v. intr.

Cooperar, contribuir....


incorrer | v. tr.

Ficar implicado, envolvido ou incluído em (ex.: o escritor incorreu na ira do ditador)....


ocorrer | v. intr.

Ir, vir ou sair ao encontro....


bater | v. tr. e intr. | v. tr. | v. intr. | v. pron. | n. m.

Dar pancadas em algo ou alguém....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

Ver todas