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classe

inactivo | adj.

Classes formadas por indivíduos aposentados ou reformados que recebem pensão do Estado....


monogénio | adj.

Diz-se dos animais que, pertencendo a classes diferentes, apresentam todavia grandes semelhanças....


Diz-se do metalóide ou metal do quinto grupo ou classe, quanto à atomicidade....


-zoário | elem. de comp.

Exprime a noção de classe animal (ex.: artiozoário)....


classudo | adj.

Que tem muita classe, educação ou distinção....


Princípio axiomático, hoje universalmente reconhecido e levado à prática na política internacional e na vida íntima dos povos, nas alianças das nações e na associação e federação das classes sociais....


-ídeo | suf.

Indica família, classe ou ordem de animais ou plantas (ex.: aracnídeo; ofrídea)....


-áceo | suf.

Indica família, classe ou ordem de animais, de plantas ou de outros seres vivos (ex.: cetáceo; poligonáceo; tuberáceo)....


-ea | suf.

Sufixo átono que indica família, classe ou ordem de plantas (ex.: pandânea; orízea)....


-eo | suf.

Sufixo átono que indica família, classe ou ordem de animais ou plantas (ex.: nematódeo)....


aluno | n. m.

O que recebe de outrem educação ou instrução....


bandeja | n. f.

Grande escudela em que, a bordo, se dá a comida para determinado número de marinheiros ou passageiros de terceira classe....


chardó | n. 2 g. | adj. 2 g.

Membro da classe de guerreiros com poder político a que pertencem os rajás e que corresponde à segunda das castas indianas....


comunismo | n. m.

Sistema político, económico e social que tende para a supressão da luta de classes pela colectivização dos meios de produção....


decândria | n. f.

Classe dos vegetais que têm dez estames....


condição | n. f. | n. f. pl.

Classe ou graduação social....


didinamia | n. f.

Classe das plantas de estames didínamos....


deontologia | n. f.

Conjunto de deveres e regras de natureza ética de uma classe profissional (ex.: deontologia médica)....


diadelfia | n. f.

Classe das plantas diadelfas....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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