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clarificai

Expressão usada para indicar que determinada explicação é pouco clara, mais difícil de entender do que aquilo que ela devia clarificar, o que torna ainda mais obscura a sua compreensão (ex.: dizer que o ópio faz dormir porque tem virtude dormitiva é explicar obscurum per obscurius)....


pigarro | n. m.

Embaraço na garganta causado pelo catarro....


glaiadina | n. f.

Substância com que se engrossam e clarificam os vinhos....


Instrumento com que se verifica se os vinhos podem ser clarificados e qual a dose de cola e tanino para essa operação....


aurorar | v. tr.

Iluminar como a aurora....


colar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. intr. | v. tr. e intr.

Pegar ou unir com cola....


destoldar | v. tr.

Tirar o toldo ou tolda a....


engessar | v. tr.

Branquear com gesso (ex.: engessaram o murete)....


escoar | v. tr., intr. e pron. | v. intr. e pron.

Fazer correr ou correr (um líquido) pouco a pouco....


explicitar | v. tr.

Tornar explícito ou claro (ex.: nunca explicitei a minha posição)....


implicitar | v. tr.

Tornar ou deixar implícito (ex.: este comentário implicita que ele se vai abster na votação)....


colagem | n. f.

Operação de colar....


ponto | n. m. | n. 2 g.

Porção de fio que fica entre duas pontadas de agulha ou em cada furo de sovela....


aclarar | v. tr. | v. intr. e pron.

Fazer desaparecer o que impede a claridade ou a clareza de....


clarificar | v. tr. | v. pron.

Deixar um líquido livre das matérias que o toldam....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).


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