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clamámos

Gritaria, brados com que uma turba clama....


clamador | adj. n. m.

Que ou aquele que clama....


chamar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Fazer, com palavras ou sinais, com que outrem venha....


conclamar | v. tr. e intr. | v. tr.

Clamar (uma turba) tumultuariamente....


cramar | v. intr.

O mesmo que clamar....


gramar | v. tr. | v. intr.

Pisar (o linho) com gramadeira....


rebramar | v. intr.

Repetir o bramido....


trovejar | v. intr. | v. tr. e intr. | v. tr. | n. m.

Haver trovoada; soar o trovão. [Verbo impessoal]...


Palavras com que São João Baptista se designa a si próprio, aludindo às suas prédicas às multidões no deserto; é abusivamente que se diz pregar no deserto por falar sem ser atendido....


gritar | v. tr. | v. intr.

Dizer em voz muito alta....


clamar | v. tr. | v. intr.

Gritar; bradar; exclamar....


pregar | v. tr. | v. intr.

Anunciar do púlpito a palavra de Deus....


vociferar | v. intr. | v. tr.

Falar com cólera e gritando....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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