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clássico

cisalpino | adj.

Que está aquém dos Alpes (na época clássica, em relação a Roma)....


temporão | adj.

Que vem antes do tempo que se considera próprio (ex.: chuva temporã; filho temporão)....


Relativo ao outro lado do mar ou situado no outro lado do mar; de além-mar....


Nome das edições dos clássicos latinos feitas para o delfim de França, filho de Luís XIV, nas quais foram omitidos passos equívocos; emprega-se ironicamente esta fórmula a propósito de publicações expurgadas ou cujo texto sofreu deturpações para um fim....


Máxima de medicina clássica em oposição à da homeopatia: Similia similibus curantur, os semelhantes curam-se com os semelhantes....


académico | adj. | n. m.

Clássico, próprio de académico....


fado | n. m. | n. m. pl.

Força superior que se crê controlar todos os acontecimentos....


Geometria mais geral que a geometria clássica ou euclidiana....


bracelete | n. m. ou f.

Adorno usado no braço, geralmente no pulso ou no antebraço....


catalecto | n. m.

Antologia de uma língua clássica....


códice | n. m.

Obra de autor clássico....


comento | n. m.

Comentário (ex.: as anotações e os comentos na margem do manuscrito são de um frade do século XVII)....


crestomatia | n. f.

Colecção de trechos de textos escolhidos em autores clássicos....


dona-elvira | n. f.

Nome dado aos carros antigos, clássicos, de colecção....


romantismo | n. m.

Movimento artístico, em especial dos escritores que, no princípio do século XIX, abandonaram o estilo e as regras clássicas....


raga | n. f.

Modo melódico da música clássica indiana (ex.: há ragas para uma determinada hora do dia ou estação)....


anelete | n. m.

Ornamento circular das colunas da arquitectura clássica, entre o fuste e o capitel....


atleta | n. 2 g.

Pessoa robusta e destra nas lutas, na Antiguidade clássica....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




A minha dúvida coloca-se na forma aceite pela língua portuguesa para a designação de "site de Internet". Tenho a breve sensação que se escreve "sítio de Internet". Encontrei também a palavra "sitio" sem o acento no primeiro "i". Por isso decidi escrever pedindo a vossa ajuda. Será "site", "sítio" ou ainda "sitio"?
A questão levantada coloca um problema, recorrente nos utilizadores e nos dicionários de língua portuguesa, que diz respeito à utilização ou adaptação de estrangeirismos.

O substantivo site é um neologismo com largo curso em português para designar uma ‘página ou conjunto de páginas disponível na Internet e acessível através de um computador ou de outro dispositivo electrónico’. Esta palavra já se encontra averbada em vários dicionários de língua portuguesa.

A utilização da palavra sítio em substituição do estrangeirismo site começa a ser mais usual hoje em dia e, apesar de encontrar ainda alguma resistência nos falantes, já está registada nos mais recentes dicionários de português europeu, nomeadamente no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (2001), no Dicionário Houaiss (2002) e no Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora (2004); nestes dicionários, a forma site é remissiva para a acepção de informática da palavra sítio.

Um dos motivos de alguma resistência dos falantes ao uso de sítio em vez de site é a polissemia desta palavra, que pode gerar enunciados ambíguos ou pouco claros (ex.: pode encontrar mais informação no nosso sítio; o sítio foi renovado), o que origina muitas vezes a necessidade de utilizar a locução sítio da internet (ex.: pode encontrar mais informação no nosso sítio da internet; o sítio da Internet foi renovado).

Nenhuma das formas é incorrecta e a escolha de utilização de uma ou outra forma cabe sempre ao utilizador da língua; no caso de optar pela forma site, deverá utilizar o itálico como forma de assinalar que se trata de um estrangeirismo.

O uso da forma sitio (sem acento) em sitio da Internet é um erro ortográfico que deve ser corrigido, pois sitio corresponde apenas à forma da primeira pessoa do presente do indicativo do verbo sitiar.


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