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cirurgia

cirúrgico | adj.

Relativo à cirurgia (ex.: instrumentos cirúrgicos; intervenção cirúrgica)....


lenticular | adj. 2 g.

Que tem a forma de lente....


troncular | adj. 2 g.

Referente a um tronco....


Relativo a laparoscopia (ex.: cirurgia laparoscópica)....


-plastia | elem. de comp.

Exprime a noção de cirurgia ou operação plástica (ex.: rinoplastia)....


Relativo a bariatria ou ao estudo ou tratamento da obesidade (ex.: cirurgia bariátrica)....


Relativo ao coração e ao tórax (ex.: cirurgia cardiotorácica)....


ressectivo | adj.

Relativo a ressecção, à remoção de parte de órgão ou tecido por meio de cirurgia (ex.: procedimento cirúrgico ressectivo)....


ostomia | n. f.

Abertura ou canal, geralmente realizado através de cirurgia, para ligar uma víscera e o exterior do corpo....


compressão | n. f.

Pressão que faz diminuir o volume de um objecto....


dilatação | n. f.

Aumento de volume (de certos corpos) por efeito do calor (sem mudança na constituição nem acréscimo na matéria)....


discissão | n. f.

Incisão para extrair a catarata....


lumpectomia | n. f.

Cirurgia destinada a extrair um nódulo, geralmente usada para remover um tumor na mama e algum tecido envolvente, mas sem fazer a extracção cirúrgica da mama ou de parte dela, como na mastectomia....


diácope | n. f.

Figura em que se repete a mesma palavra, metendo outra ou outras de permeio....



Dúvidas linguísticas



Apesar de ter lido as várias respostas sobre o assunto, ainda me restam duas dúvidas quanto ao hífen: carbo-hidrato ou carboidrato? Uma vez que contra-ataque tem hífen, o correto é escrever contra-indicação em vez de contraindicação?
A aposição prefixal de elementos de composição de palavras começadas por h suscita geralmente dúvidas, devido ao facto de as regras para a manutenção ou elisão do h não serem coerentes nem inequívocas.

Se com alguns elementos de formação o h se mantém (sempre antecedido de hífen, como em anti-higiénico, co-herdeiro ou sobre-humano), com outros, como é o caso de carbo-, a remoção do h é permitida. Sendo assim, e seguindo os critérios da tradição lexicográfica, deverá grafar-se carboidrato e não carbo-hidrato.

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por vogal, h, r ou s (ex.: contra-argumento, contra-indicação, contra-harmónico, contra-reforma, contra-senha).

Com a aplicação do novo Acordo Ortográfico de 1990 (ver base II e base XVI), o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por h ou por a, a mesma vogal em que termina (ex.: contra-harmónico, contra-argumento), aglutinando-se nos restantes casos, havendo duplicação da consoante quando o elemento seguinte começa por r ou s (ex.: contraindicação, contrarreforma, contrassenha).




Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.


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