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circunscreveram

faceta | n. f.

Pequena superfície lisa de um corpo....


monopegia | n. f.

Dor numa numa parte muito circunscrita da cabeça....


circuncentro | n. m.

Centro de uma circunferência circunscrita a um triângulo e que corresponde às mediatrizes dos lados do triângulo....


fogueira | n. f.

Porção de lenha ou de outro combustível que arde com chamas num espaço circunscrito....


glote | n. f.

Abertura da laringe circunscrita pelas duas cordas vocais inferiores....


tapume | n. m.

Barreira de tábuas com que se fecha ou circunscreve uma porção de terreno, uma área em que se edifica, etc....


recinto | n. m.

Espaço limitado por muros, barreiras, etc....


coarcto | adj.

Que se coarctou....


coarctado | adj. | adj. n. m.

Que se coarctou ou que não pode ultrapassar determinados limites (ex.: direitos coarctados; liberdade coarctada)....


limitado | adj.

Que apresenta limites....


circunscritor | adj. | n. m.

Que circunscreve ou limita (ex.: perímetro circunscritor)....


confinar | v. tr. e intr. | v. tr. e pron.

Estar limítrofe; ter limite comum....



Dúvidas linguísticas



Por vezes somos abordados desta forma: Deseja um café? Sim senhora, trago-lhe já. Sendo eu um indivíduo do sexo masculino, qual é a resposta correcta para esta questão e quais os erros que estão em causa?
As palavras senhor ou senhora são usadas como formas de tratamento de cortesia em relação a alguém a quem nos dirigimos. Assim, devem concordar em género e número com o destinatário da mensagem (ex.: As senhoras desejam chá? [sendo o destinatário feminino plural]; O senhor dá-me licença? [sendo o destinatário masculino singular]).

Na frase em questão na sua dúvida, trata-se de uma resposta dada coloquialmente (ex.: sim, senhora, trago-lhe já; não, senhores, não podem fazer isso), mas que mantém a forma de tratamento e deve obedecer à concordância lógica com o destinatário, pelo que a frase deverá ser, com um destinatário do sexo masculino, Sim, senhor, trago-lhe já.




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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