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cenozóico

secundário | adj. | n. m.

Era geológica (há aproximadamente entre 250 e 65 milhões de anos) que sucede o Paleozóico e precede o Cenozóico e que inclui o Cretácico, o Jurássico e o Triásico, caracterizada pelo domínio dos répteis e pelo aparecimento das aves e dos mamíferos didelfos. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


cenozóico | n. m. | adj.

Era geológica que sucede o Mesozóico e precede o Antropozóico e que contém fósseis de espécies que ainda hoje vivem. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


fanerozóico | n. m. | adj.

Divisão do tempo geológico que engloba as eras do Cenozóico, do Mesozóico e do Paleozóico. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


terciário | adj. | adj. n. m.

Que está ou vem em terceiro lugar ou ordem....


paleoceno | adj. n. m.

Relativo a ou primeira época do período paleogénico da era cenozóica, anterior ao Eocénico. (Como nome, grafa-se com inicial maiúscula.)...


eoceno | adj. n. m.

Relativo a ou época da era cenozóica, posterior ao Paleocénico e anterior ao Oligocénico. (Como nome, grafa-se com inicial maiúscula.)...


mioceno | adj. n. m.

Relativo a ou época da era cenozóica, posterior ao Oligocénico e anterior ao Pliocénico. (Como nome, grafa-se com inicial maiúscula.)...


oligoceno | adj. n. m.

Relativo a ou época da era cenozóica, posterior ao Eocénico e anterior ao Miocénico. (Como nome, grafa-se com inicial maiúscula.)...


plioceno | adj. n. m.

Relativo a ou época da era cenozóica, posterior ao Miocénico e anterior ao Plistocénico. (Como nome, grafa-se com inicial maiúscula.)...


antropoceno | adj. n. m.

Relativo a ou época mais recente da era cenozóica, caracterizada pelos efeitos da actividade humana no clima e no funcionamento dos ecossistemas da Terra. (Como nome, grafa-se geralmente com inicial maiúscula.)...


eocénico | adj. n. m.

Relativo a ou época da era cenozóica, posterior ao Paleocénico e anterior ao Oligocénico. (Como nome, grafa-se geralmente com inicial maiúscula.)...


paleocénico | adj. n. m.

Relativo a ou primeira época do período paleogénico da era cenozóica, anterior ao Eocénico. (Como nome, grafa-se geralmente com inicial maiúscula.)...


oligocénico | adj. n. m.

Relativo a ou época da era cenozóica, posterior ao Eocénico e anterior ao Miocénico. (Como nome, grafa-se geralmente com inicial maiúscula.)...


pliocénico | adj. n. m.

Relativo a ou época da era cenozóica, posterior ao Miocénico e anterior ao Plistocénico. (Como nome, grafa-se geralmente com inicial maiúscula.)...


miocénico | adj. n. m.

Relativo a ou época da era cenozóica, posterior ao Oligocénico e anterior ao Pliocénico. (Como nome, grafa-se geralmente com inicial maiúscula.)...


antropocénico | adj. n. m.

Relativo a ou época mais recente da era cenozóica, caracterizada pelos efeitos da actividade humana no clima e no funcionamento dos ecossistemas da Terra. (Como nome, grafa-se geralmente com inicial maiúscula.)...


mesozóico | n. m. | adj.

Era geológica que, há aproximadamente entre 250 e 65 milhões de anos, sucede o Paleozóico e precede o Cenozóico e que inclui o Cretácico, o Jurássico e o Triásico, caracterizada pelo domínio dos répteis e pelo aparecimento das aves e dos mamíferos didelfos. (Geralmente com inicial maiúscula.)...



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Se entre vogais s vale z, o porquê de cozinha e certeza se escreverem com z e não s e o porquê de casa se escrever com s e não com z? Porquê, por exemplo, vaso, casinha, casita, vasito com s entre duas vogais e porquê, por exemplo, leãozinho, leãozito, cãozinho?
A ortografia do português, como a ortografia de qualquer língua, é um conjunto de regras convencionadas e artificiais que procuram reflectir o sistema fonológico e morfológico da língua, em muitos casos com invocação de motivos etimológicos, desconhecidos da maioria dos utilizadores da língua. Por este motivo, são normalmente os utilizadores da língua que mais lêem e escrevem quem melhor domina a ortografia, por desenvolverem uma memória e uma prática ortográfica.

A ortografia portuguesa só começou a ter alguma estabilidade a partir do final do séc. XIX, com o início das reformas ortográficas. A instabilidade anterior a esta altura poderá facilmente ser verificada em textos antigos, em dicionários etimológicos ou em dicionários com formas históricas, como o Dicionário Houaiss (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). Poderá verificar, por exemplo, que a grafia de casa se encontra atestada como casa em 1221, como quasa, em 1278, como caza, em 1352 ou como cassa, no séc. XIV. Este é apenas um exemplo, mas é possível encontrar casos afins, até no séc. XX, de grafias que nos parecerão muito estranhas, atendendo à ortografia actual, fixada sobretudo a partir da década de 40 do séc. XX, com o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu e com o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil.

A juntar a estes factores, e também decorrente deles, há o facto de a relação entre os sinais gráficos (as letras) e os sons por eles representados não serem unívocos. Para uma letra (ex.: s) pode então haver várias pronúncias (ex.: [s] em sal, [z] em casa, [S] em cais, [Z] em mesmo) e para um som (ex.: [s]) pode haver várias grafias (ex. sal, massa, macio, coçar, trouxe). Apesar do que foi dito anteriormente, há ortografias que decorrem de processos regulares de derivação etimológica, em muitos casos a partir do latim. Desta forma, o facto de a letra -s- se pronunciar [z] em contextos intervocálicos não invalida que a letra -z- possa ocorrer nesses mesmos contextos, por motivos etimológicos, sobretudo ligados à transformação, na passagem do latim ao português, de consoantes oclusivas latinas (o -c- latino tinha valor de [k]) em consoantes sibilantes antes das letras -e- e -i- (ex.: gallicia > galiza; judiciu(m) > juízo; luce(m) > luz; minacia > ameaça). Este fenómeno, designado assibilação, é comum a várias línguas neolatinas (ex.: judiciu(m) > judicieux [francês], juicio [espanhol]; minacia > menace [francês], amenaza [espanhol]).

Os últimos exemplos apresentados na dúvida colocada são diminutivos e apresentam dois sufixos distintos apostos à palavra ou ao radical. Nos casos de cão > cãozinho e de leão > leãozinho, leãozito, são utilizados os sufixos -zinho ou -zito. Nos casos de casa > casinha, casita e de vaso > vasito, aos radicais de cada uma das palavras foram acrescentados os sufixos -inho ou -ito e o -s- que aparece nestas palavras pertence ao radical e não ao sufixo diminutivo. Sobre os sufixos diminutivos, consulte ainda a resposta diminutivos (I).



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