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ceifaríamos

baranho | n. m.

Cordão formado pela erva que se ceifa à gadanha nos lameiros....


gadanheiro | n. m.

Homem que ceifa com gadanha....


pedida | n. f.

Cada uma das cartas que no jogo do trinta-e-um se vão pedindo até perfazer o número que se deseja....


colhedeira | n. f.

Espátula com que os pintores juntam as tintas moídas....


ferrejo | n. m.

Cevada ou centeio colhidos verdes, antes de espigarem, para pasto dos animais....


inço | n. m.

Vegetais que, na ceifa, ou em outro corte, se deixam ilesos, para frutificarem e se reproduzirem....


messe | n. f.

Seara madura....


resteva | n. f.

Parte dos cereais que, depois da ceifa, permanece enraizada....


Máquina empregue sobretudo na colheita de cereais, que ceifa, trilha, classifica e ensaca....


agostadouro | n. m.

O pasto (depois de ceifados os campos)....


cadouço | n. m.

Grande esconderijo de peixes....


ceifa | n. f.

Acto de ceifar....


ceifão | n. m.

Pessoa que trabalha na ceifa....


ceifeira | n. f.

Máquina para ceifar....


ceifeiro | n. m. | adj.

Pessoa que trabalha na ceifa....


ferrã | n. f.

Cevada ou centeio colhidos verdes, antes de espigarem, para pasto dos animais....


sega | n. f.

Acto ou efeito de segar....


segada | n. f.

Acto ou efeito de segar....


segadeira | n. f.

Espécie de foice grande....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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