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ceco

tricocéfalo | n. m.

Verme intestinal que habita no ceco e no cólon....


colo | n. m.

Parte do intestino grosso entre o ceco e o recto....


cólon | n. m.

Parte do intestino grosso entre o ceco e o recto (ex.: cólon ascendente, cólon descendente, cólon transverso)....


tiflite | n. f.

Inflamação do ceco....


apêndice | n. m.

Prolongamento do ceco, na parte inicial do intestino grosso....


mesoceco | n. m.

Dobra peritoneal que às vezes se forma na parte posterior do ceco....


ceco | n. m.

Parte inicial do intestino grosso....


intestino | adj. | n. m. | n. m. pl.

O mesmo que ceco....


seco | adj. | n. m. | n. m. pl.

Que não tem água ou humidade....


manguela | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Parte larga do intestino grosso....


tiflo- | elem. de comp.

Exprime a noção de ceco (ex.: tifloplexia)....


cego | adj. n. m. | adj. | n. m.

Que ou quem está privado do sentido de visão ou tem uma visão muito reduzida....


tiflopexia | n. f.

Fixação cirúrgica do ceco à parede abdominal....


cecal | adj. 2 g.

De ceco ou a ele relativo....


ileocecal | adj. 2 g.

Relacionado simultaneamente com o íleo e o ceco....



Dúvidas linguísticas



A frase Oh mãe, venha cá depressa! está incorrecta?
Como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a interjeição oh é usada para exprimir alegria, espanto, dor, repugnância ou para reforçar outro tipo de sentimento, pelo que, na frase que refere, o uso dessa interjeição não é adequado. Nestes casos, deverá ser usado o determinante apelativo ó, que antecede geralmente substantivos, pronomes pessoais ou possessivos e funciona com valor de vocativo, pois introduz interpelações ou chamamentos. Assim, a frase correcta será: Ó mãe, venha cá depressa!



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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