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cardio-

cardio- | elem. de comp.

Exprime a noção de coração (ex.: cardiopatia)....


Relativo ao coração e ao tórax (ex.: cirurgia cardiotorácica)....


Relativo a êmbolo com origem no coração (ex.: acidente vascular cerebral cardioembólico)....


Que é relativo ao coração e ao sistema respiratório (ex.: paragem cardiorrespiratória)....


cardiógrafo | n. m.

Aparelho que regista os movimentos do coração....


cardiograma | n. m.

Traçado ou gráfico dos batimentos cardíacos, obtido com o cardiógrafo....


Amolecimento das fibras musculares do coração....


Esclerose, endurecimento do tecido do coração....


Instrumento com o auxílio do qual se examinam as contracções cardíacas....


Restabelecimento do ritmo cardíaco normal, após uma fibrilhação....


Registo dos batimentos cardíacos do feto e das contracções do útero durante o parto....


Traçado ou gráfico dos batimentos cardíacos do feto e das contracções do útero durante o parto....


Aparelho que registra os batimentos cardíacos do feto e as contracções do útero durante o parto....


cardiólogo | n. m.

Especialista em doenças do coração....


cardiotónico | adj. n. m.

Diz-se de ou substância que tem efeito tónico sobre o coração....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Tendo eu consultado a Direcção-Geral dos Registos e do Notariado sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informaram-me os mesmos o seguinte: "Tendo presente a consulta sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informa-se que o mesmo não consta dos vocabulários onomásticos disponíveis, pelo que, em princípio, contraria o disposto no artº 103º, nº 2 alínea a) do Código do registo Civil. No entanto, esta Conservatória poderá providenciar para que seja emitido parecer onomástico sobre o vocábulo pretendido, não obstante a demora que possa verificar-se, sendo para o efeito V. Exª convidado a apresentar elementos relativos à origem do nome pretendido, designadamente bibliografias ou outros, e a fazer o respectivo preparo ..." O meu contacto convosco vai no sentido de saber se poderão auxiliar-me na obtenção dos elementos necessários pretendidos pela DGRN e de que forma. Mais informo de que o vocábulo em questão consta no Vocabulário Antroponímico do Dicionário Universal da Língua Portuguesa da Texto Editora.
O antropónimo masculino Ramberto encontra-se registado em algumas obras como o Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra, Coimbra Editora, 1966), de Francisco Rebelo Gonçalves, ou o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa (1.ª ed., 2 tomos, Lisboa, Âncora Editora, 2001), de José Pedro Machado. Também numa das obras deste autor, o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., 3 vol., Lisboa, Livros Horizonte, 2003), esse nome próprio aparece registado e com a informação de que se trata de palavra com origem no francês Rambart, que por sua vez é nome de origem germânica (composto pelas palavras ragin, que significa “conselho”, e berht, que significa “brilhante, ilustre”).

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