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carbonatada

alvaiade | n. m.

Carbonato de chumbo artificial....


osteocola | n. f.

Espécie de carbonato de cal....


barrilheira | n. f.

Designação comum a várias plantas da família das quenopodiáceas, cujas cinzas são ricas em carbonato de sódio....


castina | n. f.

Carbonato calcário que torna o minério de ferro mais fusível....


dolomite | n. f.

Variedade de carbonato de cal e de magnésio....


giz | n. m.

Variedade de carbonato de cal usado como lápis branco....


cré | n. m.

Variedade de calcário, de cor esbranquiçada, amarelada ou acinzentada, que se desfaz facilmente; carbonato de cal amorfo....


greda | n. f.

Espécie de barro absorvente....


leucografite | n. f.

Carbonato de cal reduzido a pó impalpável e muito branco de que as lavadeiras se servem, em alguns países, para dar brilho à roupa....


natrão | n. m.

Carbonato de soda proveniente da evaporação natural de certas águas....


quermes | n. m.

Excrescência vermelha e redonda formada pela fêmea do pulgão sobre as folhas de uma espécie de carvalho e de que se extrai uma cor escarlate utilizada na indústria....


siderose | n. f.

Cor ferruginosa de qualquer parte do corpo....


aragonite | n. f.

Carbonato de cálcio cristalizável....


axígrafo | n. m.

Variedade de cal carbonatada....


azurite | n. f.

Carbonato azul de cobre....


cerusite | n. f.

Carbonato de chumbo natural....


espato | n. m.

Pedra de estrutura lamelosa e cristalina....



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Constantemente uso o dicionário on-line Priberam. Hoje tive uma dúvida a respeito da ortografia da palavra superestrutura. No dicionário Aurélio está escrito da forma anteriormente mencionada, no dicionário da Priberam está superstrutura. Gostaria então de através deste, fazer a seguinte pergunta: a ortografia e significado das palavras em Português de Portugal diferem do Português do Brasil?
Não se trata propriamente de uma variação ortográfica, pois não há, em nenhuma das duas normas, determinação ortográfica que impeça uma das duas formas. Trata-se, sim, de uma diferença entre a tradição lexicográfica portuguesa (onde a forma superstrutura é registada e a forma superestrutura mais rara - apesar de registada, por exemplo, no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, ou no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora) e a tradição lexicográfica brasileira (onde a forma superestrutura é registada e a forma superstrutura quase inexistente - apesar de registada, por exemplo, no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras).

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