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caminhes

aberrante | adj. 2 g.

Anormal, excepcional, que se desvia do caminho recto....


ancho | adj.

Largo, amplo (ex.: ancho mar; ancha de quadris)....


aviado | adj.

Posto a caminho, preparado para viagem....


diante | adv. | prep.

Defronte; em frente; à vista; em primeiro lugar; na sua presença....


encanado | adj.

Conduzido por canos....


extraviado | adj.

Errante, perdido (do bom caminho)....


ínvio | adj.

Em que não há caminho....


Que caminha de lado (ex.: animal laterígrado)....


pérvio | adj.

Que dá passagem ou onde se pode transitar....


pregresso | adj.

Decorrido anteriormente (ex.: conflitos familiares pregressos; carreira pregressa)....


Que caminha dando saltos (ex.: animal saltígrado)....


viatório | adj.

Relativo a caminho, a via....


hodo- | elem. de comp.

Exprime a noção de caminho (ex.: hodómetro)....


A sociedade não estaciona; o progresso caminha sempre....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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