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cénicos

Contrário às regras ou usos da arte cénica....


cénico | adj.

Relativo ao teatro ou à cena....


hierodrama | n. m.

Representação cénica dos feitos de um deus, nos templos pagãos....


pop music | n. f.

Tipo de música muito vulgar entre os jovens, semelhante ao rock, ao free jazz e ao folksong, que emprega múltiplas possibilidades instrumentais e cénicas....


teatralidade | n. f.

Qualidade daquilo que tem condições cénicas para se representar....


decupagem | n. f.

Acto ou efeito de decupar....


cena | n. f.

Conjunto de objectos e efeitos cénicos que entram na composição do espaço de representação....


fundo | adj. | adv. | n. m. | n. m. pl.

Que tem grande profundidade....


pop | n. f. | adj. 2 g. 2 núm.

Conjunto variado de manifestações culturais que evidenciam a cultura popular....


cenografia | n. f.

Arte de pintar decorações cénicas....


decupar | v. tr.

Dividir um texto em cenas e planos, fazendo escolhas e anotações técnicas e cénicas para a sua posterior gravação....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.

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