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búfala

bufalino | adj.

Do búfalo ou a ele relativo (ex.: leite bufalino)....


bubalino | adj.

Relativo a búbalo ou a búfalo (ex.: leite bubalino, rebanho bubalino)....


xipalapala | n. f.

Corneta feita a partir de um chifre de impala, vaca ou búfalo....


nhumbo | n. m.

Espécie de búfalo da Zambézia....


búfalo | n. m.

Designação comum a algumas espécies de grandes mamíferos ruminantes da família dos bovídeos....


búbalo | n. m.

Quadrúpede ruminante africano (Alcelaphus buselaphus), semelhante ao antílope, com os chifres em U ou em lira e altura no garrote de cerca de 1,30 m no macho adulto....


cavicórneo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Que tem os cornos ocos....


bovino | adj. | n. m.

Relativo a ou próprio de boi ou vaca (ex.: gado bovino)....


mugir | v. intr.

Emitir, um animal como a vaca ou o búfalo, a sua voz característica; dar mugidos....


gado | n. m.

Conjunto de animais quadrúpedes, como vacas, touros, bois, muares, cavalos de lavoura, ovelhas ou cabras, cuja criação em conjunto se destina à alimentação ou a serviços agrícolas (ex.: gado bovino; gado caprino; gado cavalar; gado ovino)....


mozarela | n. m.

Tipo de queijo fresco de leite de búfala ou de vaca, originário da região italiana da Campânia....


Grande mamífero ruminante (Syncerus caffer) da família dos bovídeos, encontrado em savanas e planícies da África Central e Austral....


Grande mamífero ruminante (Bubalus bubalis) da família dos bovídeos, de origem asiática, mas com distribuição mundial....


bubal | n. m.

Quadrúpede ruminante africano (Alcelaphus buselaphus), semelhante ao antílope, com os chifres em U ou em lira e altura no garrote de cerca de 1,30 m no macho adulto....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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