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bundamos

bundada | n. f.

Pancada dada com a região das nádegas....


bubu | n. m.

Região das nádegas....


bundo | n. m. | adj.

Designação genérica dada a qualquer língua de povos negros africanos....


bundudo | adj. n. m.

Que ou o que tem nádegas grandes....


lava-bunda | n. f.

Designação dada a várias espécies de insectos carnívoros da ordem dos odonatos, cujos adultos têm cabeça arredondada, olhos grandes, corpo estreito e dois pares de asas transparentes e alongadas....


bundão | n. m. | adj. n. m.

Bunda grande....


desbundar | v. tr. | v. intr.

Causar sensação, impacto....


bundá | n. m.

Coisa muito usada ou de pouco valor....


bunda | adj. 2 g.

Diz-se de uma língua falada por certas populações de Angola....


bunda | n. f. | adj. 2 g.

Zona das nádegas....


vagamundo | adj. n. m.

O mesmo que vagabundo....


bunda-mole | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é pouco corajoso....


bunda-suja | n. 2 g.

Pessoa desprezível ou de mau carácter....




Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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