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braquial

tricípite | adj. 2 g. n. m.

Diz-se de ou músculo que tem três feixes fibrosos numa das suas extremidades (ex.: tricípite braquial)....


bíceps | adj. 2 g. 2 núm. n. m. 2 núm. | n. m. 2 núm.

Diz-se de ou músculo com uma extremidade dividida em dois corpos musculares distintos, e que tem dois tendões de inserção nessa extremidade (ex.: bíceps braquial, bíceps femoral; músculo bíceps da coxa)....


bicípite | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Diz-se de ou músculo com uma extremidade dividida em dois corpos musculares distintos, e que tem dois tendões de inserção nessa extremidade (ex.: bicípite braquial, bicípite femoral; músculo bicípite crural)....


tríceps | adj. 2 g. 2 núm. n. m. 2 núm.

Diz-se de ou músculo que tem três feixes fibrosos numa das suas extremidades (ex.: tríceps braquial)....


braquial | adj. 2 g.

Do braço ou a ele relativo....


cervicobraquial | adj. 2 g.

Que é relativo ao pescoço e ao braço (ex.: dor cervicobraquial)....


braçal | adj. 2 g. | n. m.

Do braço ou a ele relativo (ex.: força braçal)....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Qual é o certo: obrigado por seus 75 anos ou obrigado pelos seus 75 anos?
Ambas as expressões estão correctas do ponto de vista sintáctico. Apenas se diferenciam pela existência do artigo definido masculino o (neste caso, contraído com a preposição por), cujo uso antes de pronomes ou determinantes possessivos, como seu, teu, meu ou nosso, é mais frequente no português de Portugal do que no português do Brasil.

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