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bivalve

bivalve | adj. 2 g.

Que tem duas valvas....


conquícola | adj. 2 g.

Que vive em concha bivalve....


dítomo | adj.

Fendido ao meio....


gajaderopa | n. f.

Molusco bivalve acéfalo (Venus verrucosa), de concha sólida e estriada....


cascabulho | n. m.

Molusco bivalve, semelhante à ostra....


sutura | n. f.

Linha de junção das voltas da espiral nas conchas bivalves....


teredo | n. m.

Molusco bivalve, acéfalo e alongado, que vive em madeiras submersas, por exemplo, de embarcações ou estacas, perfurando-as....


lamelibrânquio | adj. | n. m. | n. m. pl.

Classe de moluscos de conchas calcárias bivalves, de cabeça rudimentar e brânquias formadas de lâminas cobertas de cílios vibráteis....


lambujinha | n. f.

Pequeno molusco bivalve (Scrobicularia plana), de concha arredondada e achatada, encontrado em zonas costeiras arenosas ou lodosas....


lamejinha | n. f.

Pequeno molusco bivalve (Scrobicularia plana), de concha arredondada e achatada, encontrado em zonas costeiras arenosas ou lodosas....


condelipa | n. f.

Género de moluscos bivalves (Donax), semelhante à amêijoa, frequente no Algarve....


apanha | n. f. | interj.

Captura de peixes ou de outros animais aquáticos usados na alimentação (ex.: apanha da enguia; apanha de bivalves)....


bisso | n. m.

Filamentos que saem de certas conchas bivalves....


canilha | n. f.

Molusco (Bolinus brandaris) da família dos muricídeos, de concha espiralada, robusta, rugosa e com picos, que se alimenta de outros moluscos, bivalves e gastrópodes....


leda | n. f.

Género de moluscos bivalves....


nácar | n. m. | adj. 2 g.

Substância calcária brilhante e rosada da concha de certos moluscos bivalves....


navalheira | n. f.

Molusco acéfalo bivalve, com concha rectangular estreita e longa....


rádula | n. f.

Língua áspera que existe na maior parte dos moluscos (salvo nos bivalves)....



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.


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