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bigorrilhas

chichimeco | n. m.

Pessoa que tem cara de fome....


borra-botas | n. m. 2 núm.

Engraxador pouco habilidoso ou que presta mau serviço....


jagodes | n. m. 2 núm.

Pessoa inoportuna ou que atrapalha....


janistroques | n. 2 g. 2 núm.

Pessoa que se considera ter pouca importância....


cabulete | n. m.

Indivíduo desprezível....


sanfona | n. f. | n. 2 g.

Instrumento musical de cordas, com caixa em forma de meia pêra, teclas e uma roda de friccionar as cordas movida por meio de uma manivela, geralmente tocado sobre os joelhos....


piléu | n. m.

Parte superior e dilatada do cogumelo....


janeanes | n. 2 g. 2 núm. | adj. 2 g. 2 núm. n. f. 2 núm.

Pessoa que se considera ter pouca importância....


safardana | n. m.

Indivíduo desprezível ou sem importância....


bisbórria | n. 2 g.

Indivíduo desprezível ou sem importância....


bigorrilhas | n. 2 g. 2 núm.

Pessoa desprezível, reles, vil....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.

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