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biólogo

bioética | n. f.

Conjunto dos problemas postos pela responsabilidade moral dos médicos e dos biólogos nas suas pesquisas e nas aplicações destas....


rédia | n. f.

Terceira fase larvar dos vermes trematódeos, produzida a partir de um esporocisto....


genómico | adj.

Relativo a genoma ou a genómica (ex.: biólogo genómico; fragmento genómico; sequenciamento genómico)....


briólogo | n. m.

Especialista em briologia ou no estudo de musgos ou de briófitas em geral....


Relativo a Fritz Müller (1822-1897), biólogo e naturalista alemão....


mendeliano | adj. | adj. n. m.

Relativo a Gregor Mendel (1822-1884), biólogo austríaco, ou ao mendelismo (ex.: genética mendeliana; padrões mendelianos; teoria mendeliana)....


mendelismo | n. m.

Concepção extraída dos trabalhos do biólogo austríaco Gregor Mendel (1822-1884), respeitantes à transmissão de certos caracteres hereditários, resumida nas leis de Mendel....


Especialista em neurobiologia, ramo da biologia que estuda as funções e estruturas do sistema nervoso....


Especialista em hidrobiologia ou no estudo biológico de ambientes aquáticos....


Especialista em psicobiologia ou no estudo da relação do comportamento e dos processos mentais com processos biológicos....


Ave procelariiforme (Hydrobates monteiroi) da família dos hidrobatídeos, endémica dos Açores....


Ave (Aythya baeri) da família dos anatídeos....


biologista | n. 2 g.

Pessoa que é versado em biologia....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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