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bailarinos

conga | n. f.

Dança característica de Cuba, de origem africana e ritmo sincopado, em que os bailarinos avançam uns atrás dos outros, formando uma fila....


dançarina | n. f.

Mulher que dança em público....


balé | n. m.

Forma de expressão artística em que um ou mais bailarinos executa uma coreografia, geralmente sobre um tema musical....


bailarina | n. f.

Mulher que dança por profissão....


bailarino | n. m.

Homem que dança por profissão....


cena | n. f.

Espaço, geralmente coberto, dotado de cenário e de chão de madeira, usado por actores ou outros artistas (bailarinos, cantores, músicos) para se apresentarem em público....


tarraxinha | n. f.

Dança de pares de origem angolana, em que os bailarinos, muito enroscados, executam movimentos lentos e sensuais....


tutu | n. m.

Saia, geralmente de tule ou material afim, usada pelas bailarinas de balé clássico....


casting | n. m.

Processo de selecção de actores, músicos, cantores, bailarinos, modelos, etc. para determinado filme, espectáculo ou outro tipo de produção, geralmente artística (ex.: concorreu a um casting para uma banda feminina)....


collant | n. m. | n. m. pl.

Fato de malha de bailarina....


cinturar | v. tr. e pron. | v. tr.

Colocar cinto ou cinta em (ex.: o pai cinturou as crianças no carro; os passageiros cinturaram-se antes de o avião descolar)....


emprestar | v. tr.

Confiar temporariamente algo, sob condição de ser devolvido (ex.: já li o livro que você me emprestou)....


estudar | v. tr. e intr. | v. tr. | v. tr. e pron.

Observar ou observar-se atentamente (ex.: o coreógrafo estudava os bailarinos enquanto dançavam; o actor estudava-se ao espelho)....


evoluir | v. tr. e intr. | v. intr.

Executar movimentos graduais e harmoniosos; fazer evoluções (ex.: os bailarinos evoluíam na pista)....


solar | v. tr. e intr.

Executar um solo (ex.: ele sabe solar o hino na guitarra; foi a primeira vez que a bailarina solou)....


pavlova | n. f.

Sobremesa feita à base de merengue, com um exterior seco e estaladiço e um interior cremoso....


sapatilha | n. f.

Sapato de sola muito fina e flexível, com ou sem biqueira reforçada, usado por bailarinos....


gueixa | n. f.

Cantora e bailarina japonesa tradicional que desempenha o papel de hospedeira e dama de companhia, em certas ocasiões da vida social....



Dúvidas linguísticas



"O Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa." Sendo que o correcto seria "O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica”, a primeira hipótese poderá também estar correcta?
As regras que regem o emprego ou a omissão de artigos com nomes próprios nem sempre são óbvias, deixando espaço para incertezas, como se depreende da consulta de qualquer compêndio gramatical sobre este assunto (veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998: pp. 214-242).

A frase que refere poderia estar correcta como eventual título de jornal (onde a omissão de artigos e verbos é frequente: Sporting, FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa), sobretudo se o clube desportivo mencionado no início da frase também não fosse precedido de artigo: Sporting colou-se hoje a FC Porto e Benfica na liderança da Superliga portuguesa. Tal como é apresentada, com Sporting precedido de artigo, ao contrário de Porto e Benfica, a frase causa alguma estranheza, sendo preferível indicar todos os artigos: O Sporting colou-se hoje ao FC Porto e ao Benfica na liderança da Superliga portuguesa.




Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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