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aumento

Relativo à anafilaxia ou a um aumento violento da sensibilidade do organismo a antígeno (ex.: choque anafiláctico; reacção anafiláctica)....


eloquente | adj. 2 g.

Que exprime algo de forma clara sem recorrer a palavras (ex.: sorriso eloquente; os números são eloquentes: a emissão de gases industriais aumentou consideravelmente no último século)....


Que tende a aumentar gradualmente (ex.: febre epacmástica)....


Termo pelo qual se indicam os deslocamentos das correntes de água quando produzem um aumento de extensão de terra firme....


Relativo a hipertonia ou ao aumento do estado normal de firmeza ou elasticidade de um órgão ou de um tecido....


incoativo | adj.

Diz-se do verbo que designa começo ou aumento progressivo de acção....


lactígeno | adj.

Que aumenta a secreção do leite; galactagogo....


lêvedo | adj.

Que aumentou de volume (devido ao fermento)....


plastificante | adj. 2 g.

Produto que se junta a uma matéria para lhe aumentar a plasticidade....


ressonante | adj. 2 g.

Que repercute o som, que lhe aumenta a intensidade ou a duração....


térmico | adj.

Que é relativo à temperatura (ex.: amplitude térmica; aumento térmico)....


túmido | adj.

Que aumentou em volume....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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