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atarracar

atronchado | adj.

Atarracado e forte (falando-se de pessoa)....


atarracado | adj.

Que é de baixa estatura e gordo, forte ou largo....


sapudo | adj.

Que é gordo e baixo (ex.: indivíduo sapudo)....


retaco | adj.

Que é de baixa estatura e gordo, forte ou largo....


socado | adj. | n. m.

Que levou socos....


manipanso | n. m.

Feitiço ou ídolo africano....


porrão | n. m.

Pote ou talha para água, em geral bojudo, com boca e fundo estreitos....


vombate | n. m.

Mamífero marsupial quadrúpede, herbívoro e escavador, de corpo atarracado, natural da Austrália....


patarreca | n. 2 g.

Pessoa muito baixa atarracada....


parrudo | adj. | n. m.

Que é rasteiro como as parras....


manipanço | n. m.

Feitiço ou ídolo africano....


masarulho | n. m. | adj. n. m.

Novelo malfeito....


carrapato | n. m. | adj.

Acarídeo que se prende à pele de certos animais....


cagarreta | n. 2 g.

Pessoa muito baixa, atarracada....


aparrado | adj.

Que é baixo e copado (ex.: planta aparrada)....


atarracar | v. tr.

Preparar (a ferradura) para a adaptar ao casco....


Pequeno mamífero selvagem (Otocolobus manul) da família dos felídeos, do tamanho aproximado ao do gato doméstico, de corpo compacto e atarracado, cabeça achatada, patas largas e curtas, cauda grossa, pelagem longa e densa, acinzentada ou acastanhada, encontrado na Ásia Central....



Dúvidas linguísticas



Trabalho com luteria ou luteraria? Encontrei os dois no Aurélio em edições diferentes, mas qual eu uso?
Será lutheria? Mas isto é português, italiano ou francês?
Outra dúvida: escrevo arte lutérica ou luterárica?
É muito comum utilizar-se o galicismo lutherie para designar a profissão de luthier.

No entanto, e como já estão atestadas alternativas aportuguesadas daquele estrangeirismo, é sempre preferível optar pelas formas que seguem as normas da ortografia portuguesa. Uma vez que luteria é a forma que mais se aproxima do seu étimo (lutherie), deve ter uso preferencial, i.e., deverá optar por usar luteria em vez de luteraria.

Ambos os adjectivos (lutérico e luterárico) são possíveis, apesar de nenhum deles ter registo em dicionários e léxicos da língua portuguesa. No entanto, e uma vez que lutérico é a forma que deriva de luteria, essa deverá ser a preferencial.




Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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