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atalhes

caminho | n. m.

Nome genérico de todas as faixas de terreno que conduzem de um a outro lugar....


orreta | n. f.

Atalho através dos campos....


trocha | n. f.

Atalho; vereda....


atalhada | n. f.

Corte ao longo de uma mata para evitar que um incêndio a devaste completamente....


atalho | n. m.

Caminho secundário que evita rodear pelo caminho principal e permite encurtar caminho ou chegar mais rapidamente....


mor | n. m.

Amor....


Carreira ou caminho por propriedades particulares....


canada | n. f.

Azinhaga, atalho....


limite | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Linha que separa superfícies ou terrenos contíguos (Mais usado no plural.)...


linde | n. m.

Linha que delimita ou separa algo....


semideiro | n. m.

Caminho estreito; atalho....


senda | n. f.

Caminho estreito....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).


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