PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

antropônimo

abeliano | adj.

Diz-se das funções introduzidas em análise por Niels Henrik Abel....


afonsino | adj.

Que diz respeito à primeira dinastia dos reis portugueses. (Também se diz das Ordenações publicadas por D. Afonso V.)...


Relativo a Miguel de Cervantes (1547-1616), escritor espanhol, ou à sua obra....


dantesco | adj.

Relativo a Dante Alighieri (1265-1321), poeta italiano, ou à sua obra....


erásmico | adj.

Relativo a Erasmo de Roterdão (1466-1536), humanista holandês....


fidiesco | adj.

Relativo a Fídias, escultor grego do século V a.C. (ex.: estilo fidiesco)....


filintino | adj.

Relativo a Filinto Elísio (1734-1819), poeta português, à sua obra ou ao seu estilo....


gongórico | adj.

Relativo a Luís de Gôngora ou Luis de Góngora y Argote (1561-1627), poeta espanhol....


Relativo a Heraclito (cerca de 535 a.C. - cerca de 475 a.C.), filósofo grego, ou à sua obra....


De Gil Vicente, dramaturgo português (cerca de 1465 - cerca de 1537)....


Relativo a Juvenal ou ao estilo de Juvenal....


kepleriano | adj.

Relativo a Johannes Kepler (1571-1630), astrónomo alemão, ou às suas leis....


Que é relativo ou se assemelha à figura literária do doutor Pangloss do romance satírico Cândido, de Voltaire (1694-1778)....


rafaelesco | adj.

Relativo ao pintor Rafael Sanzio (1483-1520), pintor italiano....


Relativo a São João (ex.: festas são-joaninas)....




Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Qual das expressões é a correcta: de forma a ou por forma a? Caso ambas estejam correctas, qual a diferença entre elas e quando usar uma ou outra?
As duas expressões estão correctas e são locuções prepositivas sinónimas, significando ambas “para”, “a fim de” ou “de modo a” e indicando um fim ou objectivo (ex.: procedeu cautelosamente de forma a/por forma a evitar erros), sendo a locução por forma a menos usada que de forma a, como se pode verificar pela pesquisa em corpora e motores de busca na internet. Ambas se encontram registadas em dicionários de língua portuguesa.

Estas duas expressões, construídas com a preposição a, pertencem a um conjunto de locuções (do qual fazem parte de modo a ou de maneira a) cujo uso é desaconselhado por alguns puristas, com o argumento de que se trata de expressões de influência francesa, o que, neste caso, não parece constituir argumento suficiente para as considerar incorrectas. Acresce ainda que, em qualquer dos casos, locuções prepositivas como de/por forma a, de maneira a ou de modo a desempenham a mesma função da preposição para, que neste contexto introduz frases subordinadas infinitivas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para evitar erros), da mesma forma que, com alterações ao nível dos tempos verbais, as locuções conjuncionais de/por forma que, de maneira que ou de modo que desempenham a função da locução conjuncional para que, que neste contexto introduz frases subordinadas finitas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para que evitasse erros). Não parece assim haver motivo para deixar de usar umas ou outras.


Ver todas