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anidrido

dióxido | n. m.

Óxido que contém dois átomos de oxigénio....


sulfitagem | n. f.

Emprego do anidrido sulfuroso (como desinfectante, descorante, produtor de frio, etc.), frequente em vinificação....


Substância de uso medicinal, que é uma combinação do fenol com o anidrido ftálico....


antimónico | adj. | adj. n. m.

Diz-se de ou ácido ou anidrido que contém antimónio pentavalente....


fosfórico | adj.

Diz-se de um ácido e de um anidrido....


anidrido | n. m.

Termo genérico de certos compostos que ao contacto da água produzem ácido....


alquídico | adj. n. m.

Diz-se de ou resina sintética que resulta da reacção de vários álcoois com ácidos ou anidridos, usada sobretudo na fabricação de vernizes, tintas, revestimentos e adesivos (ex.: resina alquídica; revestimentos à base de alquídico)....


alquido | n. m.

Resina sintética que resulta da reacção de vários álcoois com ácidos ou anidridos, usada sobretudo na fabricação de vernizes, tintas, revestimentos e adesivos (ex.: produto à base de alquido)....


venoso | adj.

Diz-se do sangue rico em anidrido carbónico, que, na pequena circulação, circula nas veias até à aurícula direita do coração e, na grande circulação, sai do ventrículo direito e vai pelas artérias e arteríolas até aos pulmões para ser oxigenado....


arsenioso | adj.

Diz-se do anidrido As2O3 e do ácido correspondente....


Que se combinou com anidrido carbónico (ex.: bebida carbonatada)....


carbonatar | v. tr.

Combinar com anidrido carbónico....


carbónico | adj. | adj. n. m.

Diz-se de um anidrido (CO2) formado pela combinação do carbono com oxigénio....


bórico | adj.

Diz-se do ácido e do anidrido em que entra o boro....


gás | n. m. | n. m. pl.

Estado da matéria no qual esta ocupa todo o espaço do seu contentor independentemente da sua quantidade....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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