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angolano

cazucuta | n. f.

Tipo de dança popular angolana....


mufete | n. m.

Prato típico da cozinha angolana, composto por peixe grelhado, acompanhado por mandioca, banana-pão ou batata-doce, com molho à base de azeite, vinagre, malagueta, cebola e sal (ex.: mufete de cacusso)....


angolanidade | n. f.

Qualidade própria do que é angolano....


quizomba | n. m. ou f.

Dança de pares de origem angolana, de movimentos fluidos, passadas e figuras....


kizomba | n. m. ou f.

Dança de pares de origem angolana, de movimentos fluidos, passadas e figuras....


lobitense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente ao Lobito, cidade angolana....


lobitango | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente ao Lobito, cidade angolana....


angolanismo | n. m.

Carácter específico do que é angolano ou da cultura ou da história de Angola....


angolismo | n. m.

Carácter específico do que é angolano ou da cultura ou da história de Angola....


lwei | n. m.

Antiga moeda divisionária angolana que correspondia à centésima parte do kwanza....


caçanje | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo aos caçanjes, grupo indígena angolano....


cuduro | n. m.

Música e dança de origem angolana....


paracuca | n. f.

Doce feito de amendoins crus com açúcar e um pouco de água, mistura que se torra e mexe em lume brando até ficar seca e solta (ex.: a paracuca sabe melhor quando acompanhada de uma cervejinha fresca)....


benguela | adj. 2 g. | n. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo aos benguelas, povo banto que habita a região de Benguela, em Angola....


caconda | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo ou pertencente aos cacondas, grupo étnico da região angolana de Caconda....


angolano | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente a Angola, país africano....


angolense | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo ou pertencente a Angola, país africano....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).


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