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aludias

alusivo | adj.

Que alude; que encerra alusão a....


referido | adj.

Aludido; citado; mencionado....


Palavras de Santo Agostinho, aludindo à falta cometida pelos nossos primeiros pais e da qual resultou a vinda do Redentor....


Expressão que alude à sorte que por vezes bafeja aqueles que não se sabem aproveitar dela; equivalente a "Deus dá as nozes a quem não tem dentes"....


Máxima que se cita quando se alude a uma regra ou proibição severa, mas que é forçoso acatar e cumprir....


Horácio alude nestes termos ao autor da Odisseia e recomenda o seu exemplo a todos os poetas épicos....


Aforismo, atribuído a Terenciano Mauro, poeta do século II, que se cita para aludir a tantas obras caídas no esquecimento....


Aludindo ao escorpião que tem a peçonha na cauda, os romanos aplicavam a locução a carta, discurso, etc., em cujo final o seu autor concentrara toda a malícia....


Frase com que na França, após a morte do rei, se proclamava o novo monarca «rei morto, rei posto»; usa-se, por extensão, para aludir à ingratidão dos homens, que, logo após a queda de um senhor, de um chefe, o esquecem e procuram outro....


Expressão que se emprega geralmente em mau sentido, aludindo a pessoas que têm os mesmos vícios ou defeitos....


Expressão que se emprega geralmente em mau sentido, aludindo a pessoas que têm os mesmos vícios ou defeitos....


alude | n. m.

Massa de neve que se precipita pela encosta das montanhas....


visado | adj. | n. m.

Que se visa ou visou....


avalanche | n. f.

Grande quantidade de neve que se desprende e precipita pela encosta das montanhas (ex.: a avalanche provocou uma dezena de feridos)....


Com autoridade ou em tom doutoral (ex.: falar ex cathedra); a cadeira a que esta locução alude é a de São Pedro; quando o papa fala ex cathedra, é como chefe da Igreja....


aludir | v. tr.

Fazer alusão ou referência vaga a (ex.: aludiu a desentendimentos antigos)....


atirar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Fazer tiro com; lançar....


mexer | v. tr. | v. tr., intr. e pron. | v. pron.

Agitar o conteúdo de (ex.: mexer o café; mexer a comida que está ao lume)....



Dúvidas linguísticas



Quando se estuda a nomenclatura das substâncias químicas orgânicas, usam-se os prefixos et-, met-, prop- e but- para definir ou restringir certas características de tais substâncias. De onde vieram esses prefixos? Seriam latinos? Quais seriam os significados originais ou literais deles?
Os elementos de composição prefixais que refere resultam de reduções de palavras, normalmente de origem grega, mas frequentemente com influência latina.

But- é redução de butírico, que por sua vez deriva do grego boúturon, "manteiga", através do latim butyrum, como outras palavras que contêm o elemento butir-. Et- é redução de éter, que tem origem no grego aithêr "céu", pelo latim aether. Met- é redução de metilo, que tem origem no grego méthu, “vinho” e em húle,”madeira”. Em relação a prop-, trata-se de uma redução de propiónico, derivado do grego pró, "diante de", "antes" e de píon "gordo".




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).


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