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alicerçando

baseamento | n. m.

Parte de uma construção que, firmando-se nos alicerces, ressai do corpo que sustenta....


enrocamento | n. m.

Conjunto de grandes pedras com que se formam os alicerces das obras hidráulicas....


alicerce | n. m.

Base de parede que assenta em solo aprofundado. (Mais usado no plural.)...


abunhado | n. m.

Pessoa que, tendo nascido nas terras de um senhorio, na Índia portuguesa, era obrigado a viver e trabalhar nelas para esse senhorio, em troca de uma parte do que produzia....


baldrame | n. m.

Alicerce de alvenaria....


baluarte | n. m.

Espécie de fortim construído onde as muralhas formam ângulo....


fundamento | n. m. | n. m. pl.

Base principal....


sapata | n. f.

Sapato de tacão de prateleira....


substrução | n. f.

Alicerce, fundamento de um edifício....


Que se alicerçou ou que tem alicerces....


cabeçaria | n. f.

Conjunto de pedras para alicerces, grosseiramente aparelhadas....


cimento | n. m.

Composição de cal hidráulica com argila ou pó de tijolo, ou de cal simples com pozolana....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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