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alergia

alergo- | elem. de comp.

Exprime a noção de alergia (ex.: alergologia)....


Ramo da medicina que se ocupa do estudo e do tratamento de problemas relacionados com alergias e com o sistema respiratório (ex.: imunoalergologia infantil)....


alergénio | adj. | n. m.

Substância que provoca ou pode provocar alergia....


Estado num organismo que, depois de ter estado em contacto com certas substâncias (principalmente proteínas), adquire delas propriedade de reacção, úteis ou não, que são produzidas mesmo em pequenas quantidades. (Ver alergia e anafilaxia.)...


aerobiologia | n. f.

Ramo da biologia que se dedica ao estudo das partículas orgânicas que se encontram suspensas no ar (ex.: de acordo com o responsável pela estação de aerobiologia, as análises ao ar apontam para um possível surto de alergias)....


Substância transportada por via aérea que provoca ou pode provocar alergia (ex.: o pólen é um aeroalergénio)....


Substância transportada por via aérea que provoca ou pode provocar alergia (ex.: o pólen é um aeroalérgeno)....


alérgico | adj. | adj. n. m.

Relativo a alergia....


anti-histamínico | adj. n. m.

Diz-se de ou substância que atenua ou bloqueia os efeitos da histamina e que é indicada para o tratamento de alergias....


Que provoca ou pode provocar alergia....


alegria | n. f.

Sentimento de grande contentamento, que geralmente se manifesta por sinais exteriores....


alergia | n. f.

Hipersensibilidade natural provocada em certas pessoas por várias substâncias ingeridas, tais como cogumelos, mariscos, alguns frutos, etc. (A alergia é quase sempre hereditária e atribuem-se-lhe certas doenças: asma, eczema, urticária, etc.)...


alergista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é especialista no estudo e tratamento das doenças alérgicas....


Qualidade do que é alergénico ou do que pode provocar alergia....



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Escrevo-lhes da Galiza, depois de ter procurado o significado da palavra "galego" no dicionário Priberam. Encontrei uma definição que considero desrespeitosa, e ainda mais na actualidade. Tenham em conta que como cidadãos da Galiza (espanhola ou portuguesa) e utentes da língua comum galego-portuguesa consideramos de muito mau gosto que persistam nos seus dicionários definições de 150 anos atrás que nada têm a ver com que significa ser Galego ou Galega na actualidade.
Agradecia muito que mudassem o conteúdo dessa definição mais ofensivo para os cidadãos galegos.
A função de um dicionário passa por uma descrição dos usos da língua, devendo basear-se essencialmente em factos linguísticos e não estabelecer juízos de valor relativamente a eles, antes apresentá-los o mais objectivamente possível. Em relação às definições da palavra galego, o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) veicula o significado que ela apresenta na língua, mesmo que alguns dos seus significados possam revelar o preconceito ou a discriminação presentes no uso da língua.

As acepções que considera injuriosas têm curso actualmente em Portugal (como se pode verificar através de pesquisa em corpora e em motores de busca na internet), sendo usadas em registos informais e com intenções pejorativas, estando registadas, para além do DPLP, nas principais obras lexicográficas de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). O DPLP não pode omitir ou branquear determinados significados, independentemente das convicções de cada lexicógrafo ou utilizador do dicionário.

Como acontece com qualquer palavra, o uso destas acepções de galego decorre da selecção feita pelo utilizador da língua, consoante o registo de língua e o conhecimento das situações de comunicação e dos códigos de conduta social. O preconceito não pode ser imputado ao dicionário, que se deve limitar a registar o uso (daí as indicações de registo informal [Infrm.] e depreciativo [Deprec.]). Este não é, na língua portuguesa ou em qualquer outra língua, um caso único, pois as línguas, enquanto sistemas de comunicação, veiculam também os preconceitos da cultura em que se inserem.

Esta reflexão também se aplica a outros exemplos, como o uso dos chamados palavrões, ou tabuísmos, cuja utilização em determinadas situações é considerada altamente reprovável, ou ainda de palavras que têm acepções depreciativas no que se refere a distinções sexuais, religiosas, étnicas, etc.


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