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alcalóide

amarina | n. f.

Alcalóide que se prepara pela acção do amoníaco na essência de amêndoas amargas....


arecaína | n. f.

Um dos alcalóides da areca....


datura | n. f.

Designação dada a várias plantas solanáceas do género Datura que contêm alcalóides venenosos....


daturina | n. f.

Alcalóide das sementes do estramónio....


delfinina | n. f.

Alcalóide do paparraz....


sambucina | n. f.

Alcalóide que existe nas flores do sabugueiro....


ubaína | n. f.

Alcalóide que se extrai da ubaia....


boldina | n. f.

Alcalóide extraído do boldo....


castanha | n. f.

Alcalóide sucedâneo da morfina....


coca | n. f.

Alcalóide extraído das folhas dessa planta....


cocaína | n. f.

Alcalóide extraído das folhas da coca....


codeína | n. f.

Um dos alcalóides do ópio....


crotonina | n. f.

Alcalóide das sementes do cróton....


efedrina | n. f.

Alcalóide da éfedra vulgar, de acção medicinal, semelhante à da adrenalina....


fisostigmina | n. f.

Alcalóide extraído da fava-de-calabar....


hiosciamina | n. f.

Alcalóide que se extrai do meimendro e da beladona....


morfina | n. f.

Principal alcalóide do ópio, analgésico e soporífero, como os seus derivados (heroína). [A morfina emprega-se em terapêutica por ingestão ou por injecção; o seu abuso conduz a uma grave intoxicação.]...



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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