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adolescências

hebético | adj.

Relativo à adolescência (ex.: parafrenia hebética)....


efébico | adj.

Relativo a efebo ou a rapaz já entrado na adolescência....


puerícia | n. f.

Período da vida compreendido entre a infância e a adolescência....


hebiatria | n. f.

Especialidade médica que estuda e trata da saúde dos adolescentes....


Idade em que o indivíduo adquire maturidade sexual e se torna apto para a procriação....


Fase da vida humana entre a infância e a idade adulta, aproximadamente entre os 12 e os 18 anos, que se caracteriza por mudanças físicas e psicológicas que ocorrem desde a puberdade até ao completo desenvolvimento do organismo (ex.: passou parte da adolescência no estrangeiro)....


homenzinho | n. m.

Homem de pequena estatura ou franzino....


hebelogia | n. f.

Estudo da adolescência....


infância | n. f.

Período de vida humana desde o nascimento até à puberdade....


menino | n. m.

O varão desde que nasce até à adolescência....


paixonite | n. f.

Paixão muito intensa (ex.: com o tempo, aquela paixonite da adolescência desapareceu)....


espigado | adj. | n. m.

Que já tem espiga....


hebefrenia | n. f.

Perturbação mental que surge na puberdade e constitui uma das formas da demência precoce ou da esquizofrenia....


hebiatra | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é especialista em hebiatria....


natureba | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem segue uma alimentação natural, com menos conservantes, à base de frutas, legumes e outros produtos naturais (ex.: comida natureba; virou natureba na adolescência)....


adolescente | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou pessoa que está na adolescência....


Período da vida das pessoas entre os 60 e os 69 anos de idade que mantêm um estilo de vida activo, dinâmico e jovial....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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