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abdómen

pícnico | adj.

Diz-se do tipo humano caracterizado por figura rechonchuda, estatura e extremidades curtas, cara redonda e abdómen dilatado, geralmente associado à ciclotimia. (Um dos tipos somáticos de Kretschmer.)...


abdomino- | elem. de comp.

Exprime a noção de abdómen (ex.: abdominoscopia)....


Relativo ao abdómen e à pélvis (ex.: cavidade abdominopélvica)....


abdómen | n. m.

Parte do corpo humano que encerra os intestinos. (Divide-se em três zonas: epigástrica, umbilical e hipogástrica.)...


diafragma | n. m.

Músculo que separa o peito do abdómen....


fúrcula | n. f.

Apêndice bifurcado no abdómen de alguns insectos que serve para eles se impulsionarem e saltarem....


galispo | n. m. | adj.

Ave pernalta (Vanellus vanellus) de arribação, da família dos caradriídeos, de dorso esverdeado, abdómen e peito brancos, manchas brancas faciais e penacho comprido....


Derrame de sangue na cavidade peritoneal ou no interior da membrana serosa que cobre as paredes do abdómen e dos órgãos do sistema digestivo....


Derrame de sangue na cavidade peritoneal ou no interior da membrana serosa que cobre as paredes do abdómen e dos órgãos do sistema digestivo....


Desenvolvimento excessivo de um órgão, em especial de um órgão interno do abdómen (ex.: ao exame físico, não tem organomegalias palpáveis)....


Desenvolvimento excessivo de um órgão interno do abdómen....


braquiúro | adj. | n. m. | n. m. pl.

Crustáceos decápodes de abdómen muito reduzido, tais como o caranguejo....


gastrostomia | n. f.

Operação cirúrgica que consiste em fazer através das paredes do abdómen e do estômago uma abertura permanente pela qual podem ser alimentados os indivíduos com estenose do esófago....


gastrótomo | n. m.

Instrumento com que se abre o abdómen dos animais atacados de timpanite....


hipocôndrio | n. m.

Cada uma das partes laterais da região superior do abdómen....


hipopígio | n. m.

Último segmento ventral do abdómen dos insectos....


peritoneu | n. m.

Membrana serosa que cobre as paredes do abdómen e dos órgãos do sistema digestivo....


rapa | n. f.

Designação dada a vários insectos ortópteros do género Forficula, em especial à espécie Forficula auricularia, cujo abdómen termina em dois ganchos em forma de tenaz....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.



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