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aéreo

aéreo | adj.

Do ar; atmosférico....


antiaéreo | adj.

Próprio para a defesa de ataques aéreos....


subaéreo | adj.

Que circula ou está na camada inferior do ar atmosférico....


unidireccional | adj. 2 g.

Diz-se de uma antena, de um aéreo, que transmite ou recebe uma onda numa direcção bem determinada....


ligado | adj.

Que se ligou....


Relativo a aerofotogrametria ou a levantamento fotográfico e geodésico por meio de fotografia aérea (ex.: imagem aerofotogramétrica; planta aerofotogramétrica)....


interilhas | adj. 2 g. 2 núm.

Que acontece ou se realiza entre ilhas (ex.: transporte aéreo interilhas; deslocações interilhas)....


Que é relativo a ou em que há transporte aéreo especializado de doentes (ex.: departamento aeromédico; evacuação aeromédica; resgate aeromédico; transporte aeromédico)....


turião | n. m.

Rebento de certas plantas, como o espargo, que sai da parte subterrânea do caule e se transforma num caule aéreo....


trólei | n. m.

Veículo de transporte colectivo munido de pneus e impulsionado electricamente por cabos aéreos....


troleibus | n. m. 2 núm.

Veículo de transporte colectivo munido de pneus e impulsionado electricamente por cabos aéreos....


troleicarro | n. m.

Veículo de transporte colectivo munido de pneus e impulsionado electricamente por cabos aéreos....


blackout | n. m.

Escuridão provocada pela interrupção de luz eléctrica a uma determinada área como medida de segurança em caso de ataque aéreo nocturno....


telecadeira | n. f.

Sistema de transporte de pessoas em cadeiras fixadas a um cabo aéreo com intervalos regulares....


ónibus | n. m. 2 núm.

Veículo de transporte colectivo munido de pneus e impulsionado electricamente por cabos aéreos....


Aparelho empregado em topografia aérea que permite transformar em fotografia horizontal uma fotografia tomada obliquamente....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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