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açaimemos

açaime | n. m.

Peça, geralmente de couro ou de metal, que se põe aos animais para não morderem....


açame | n. m.

O mesmo que açaime....


fiscela | n. f.

Peça, geralmente de couro ou de metal, que se põe aos animais para não morderem....


focinheira | n. f.

Parte carnuda da cabeça do porco usada na alimentação....


açaimo | n. m.

Peça, geralmente de couro ou de metal, que se põe aos animais para não morderem....


açamo | n. m.

O mesmo que açaime....


açamar | v. tr.

O mesmo que açaimar....


aceimar | v. tr.

O mesmo que açaimar....


desaçaimar | v. tr.

Tirar o açaime a (ex.: desaçaimar o cão)....


aziar | n. m.

Instrumento para apertar o focinho das bestas....


cabresto | n. m.

Arreio de corda, couro ou de linhagem que cinge a cabeça e o focinho dos animais de carga....


mordaça | n. f.

Qualquer objecto com que se tapa a boca de pessoa que se quer impedir de gritar ou falar....


bocal | n. m.

Abertura, geralmente redonda (ex.: bocal do frasco; tapar o bocal)....


cofinho | n. m.

Pequeno cesto de verga ou de esparto que serve de açaime aos bois e os impede de comer enquanto lavram....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Quando se estuda a nomenclatura das substâncias químicas orgânicas, usam-se os prefixos et-, met-, prop- e but- para definir ou restringir certas características de tais substâncias. De onde vieram esses prefixos? Seriam latinos? Quais seriam os significados originais ou literais deles?
Os elementos de composição prefixais que refere resultam de reduções de palavras, normalmente de origem grega, mas frequentemente com influência latina.

But- é redução de butírico, que por sua vez deriva do grego boúturon, "manteiga", através do latim butyrum, como outras palavras que contêm o elemento butir-. Et- é redução de éter, que tem origem no grego aithêr "céu", pelo latim aether. Met- é redução de metilo, que tem origem no grego méthu, “vinho” e em húle,”madeira”. Em relação a prop-, trata-se de uma redução de propiónico, derivado do grego pró, "diante de", "antes" e de píon "gordo".


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